O termo tupinambá pode ser usado de duas formas. Pode ser designativo dos povos indígenas brasileiros que, por volta do século XVI, habitavam duas regiões da costa brasileira: a primeira ia desde a margem direita do rio São Francisco até o Recôncavo Baiano; a segunda ia do cabo de São Tomé, no atual estado do Rio de Janeiro, até São Sebastião, hoje o estado de São Paulo. Esse segundo grupo também era denominado de tamoio. Ao todo, ambos os grupos compunham-se de 100.000 indivíduos e eram a nação indígena mais conhecida de toda a costa brasileira pelos navegadores europeus do século XVI. Mas tupinambá também pode se referir a todos os povos que, durante o início do contato colonial português, falavam alguma variante do idioma tupi antigo, desde o Pará até o sul do país, aproximadamente até o paralelo de 27 graus (segundo informações do cronista Pero de Magalhães Gândavo). Entre esses povos estavam os tupiniquins, potiguaras, tupinambás, temiminós, caetés, tabajaras, tamoios, tupinaés etc.
Atualmente povos tupinambás vivem na vila de Olivença no estado da Bahia, no Baixo rio Tapajós no estado do Pará e em algumas regiões urbanas do sudeste como Rio de janeiro e Espirito Santo.